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Advogada da família afirma que bebê que morreu em Vera Cruz não foi abusada sexualmente pelos pais

 Advogada da família afirma que bebê que morreu em Vera Cruz não foi abusada sexualmente pelos pais

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Segundo advogada, laudo não aponta estupro em bebê de dois meses

A advogada da família da bebê Lara Heloisa Pena da Conceição, que morreu no município de Vera Cruz, na região da Ilha de Itaparica, na última terça-feira (2), afirma que a recém-nascida não foi abusada sexualmente pelos próprios pais, como foi informado  a princípio. As informações são do BNews. 

De acordo com o portal, a responsável pela defesa dos genitores, Laline Souza, contraria a versão inicial dada pelo médico de plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vera Cruz que atendeu a criança. Conforme o profissional, a menina teria sido violentada sexualmente. Mas segundo a advogada,  o laudo realizado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) teria apontado que não houve estupro.

“O laudo ainda não foi disponibilizado porque a perita tem um prazo de dez dias para disponibilizar. No entanto, em uma conversa da médica com a delegada que está no caso, ela informou que não existem lesões ou qualquer violação sexual ou física na bebê”, alega.

Segundo Laline, a pequena, que tinha apenas dois meses, apresentava problema de saúde desde que nasceu. “São problemas de saúde que são comprovados pelos familiares. Ela já nasceu em um contexto conturbado que influenciava de forma negativa no estado de saúde dela. Ela era muito sensível, vulnerável”, conta.

Antes da morte da criança ser confirmada, na última terça-feira (2), os pais perceberam que a menina estava com febre. Preocupados, procuraram um posto de saúde. No local, a enfermeira constatou que ela ainda estava com vida e que o caso deveria ser levado para a UPA da cidade. 

Lá, o médico plantonista, que não foi identificado, emitiu um relatório afirmando que ela havia sido víima de violência sexual. Conforme a Polícia Civil, os médicos da unidade acionaram a Polícia Militar, que conduziu os pais para a Delegacia Territorial de Itaparica, onde foram ouvidos e liberados.

“Depois de fazerem algumas manobras, a mãe foi chamada até o fundo da UPA e informada que Lara tinha falecido, e que a suspeita era que ela tinha sido vítima de crime sexual. Não havia nenhuma razão pra eles estarem sendo acusados de terem cometido crime sexual contra a filha. São pessoas que tinham um cuidado exacerbado com a criança”, diz.

Após o caso ser repercutido, a advogada alegou que os genitores, que foram ouvidos e liberados, estão sendo vítimas de ameaças pela vizinhança e correm risco de linchamento. “O cadáver de Lara já estava liberado nesta quarta (3), no entanto não pôde ser feito o translado justamente porque os pais ainda não estão podendo se expor. Então a gente está aguardando eles sentirem essa segurança, eles pararem de receber as ameaças”, explica.

Ainda conforme o BNews, a Polícia Civil se limitou a dizer que “quem sinalizou sobre os sinais de violência foi o médico de plantão”, quando foi questionada sobre  laudo. 

 

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Fonte: P Notícias

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