Fenagro é oportunidade de negócio e uma festa para a família, afirma diretor da Adab

Entre os dias 30 de novembro e 8 de dezembro, Salvador sediará a 33ª edição da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro). O evento acontecerá no Parque de Exposições Agropecuárias da capital baiana e terá cerca de 600 expositores e contará com mais de 3 mil animais.

De acordo com o diretor da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Sérgio, a feira nacional é uma oportunidade de negócios, mas também um programa ideal para as famílias. “É uma festa da família, ideal para pais, mães e responsáveis levarem os filhos, que terão contato com animais, a exemplo de bovinos, equinos, caprinos, ovinos, dentre outros. É um momento de negócios e aprendizado para todo mundo”, destacou o dirigente em entrevista concedida ao programa Toda Hora, na Salvador FM.

Além da exposição de animais, o evento terá uma programação com atividades como leilões, campeonatos e atrações musicais, culturais e gastronômicas.

Ainda segundo Paulo Sérgio, a Fenagro terá a participação de representantes de 17 estados e de 11 países.

A Adab, que integra a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), terá três diretorias atuando no evento: de Inspeção de Produtos de Origem Animal, a de Sanidade Vegetal e a de Sanidade Animal.

“Todas estas três diretorias estarão atuando. A de Sanidade Animal é a mais demandada porque cuida da saúde dos animais que estão adentrando ao parque. Eles são avaliados, inspecionados por nossos fiscais veterinários. Eles verificam se há alguma doença, alguma praga, e estão atentos para qualquer inconformidade. Se houver a constatação de alguma doença, o animal não poderá entrar. O produtor deverá apresentar uma guia de trânsito informando quais vacinas o animal possui, isto é, se atende aos pré-requisitos estabelecidos pela Adab. Para adentrar ao parque, o animal tem que estar com a saúde plena”, detalhou o diretor.

Barreira comercial

Ainda durante a entrevista, Paulo Sérgio falou do imbróglio internacional que surgiu com a decisão da rede varejista Carrefour, na França, de não comprar carne de países integrantes do Mercosul. O comunicado da rede acontece após insatisfação de agricultores franceses com o que classificam como concorrência desleal. Eles se opõem à importação dos produtos agropecuários sem cobrança de impostos.

“As pessoas não podem confundir barreira comercial com barreira sanitária. A nossa carne é de altíssima qualidade. Inclusive, melhor do que a deles, porque nosso boi é o chamado boi verde, criado no pasto, alimentado com capim. Muito mais saudável do que aquele criado lá no cocho, o ano inteiro parado, comendo ração. Como a nossa carne é de extrema qualidade, começa a ganhar o mundo, e isso incomoda. O que eles querem impor é uma barreira comercial”, esclareceu.

Assista abaixo o programa na íntegra:

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