Érika Hilton elogia Flicaj e diz se pretende se candidatar a Presidência em 2026
A deputada federal Érika Hilton (PSOL) marcou presença no último dia da quarta edição da Flicaj, feira literária de Cajazeiras, que terminou no sábado (7). Em conversa com a imprensa, a congressista comentou a possibilidade de se candidatar a Presidência da República em 2026 e elogiou a estrutura do evento, do qual participou pela primeira vez.
“Eu não conhecia a feira, o trabalho da feira, e eu pergunto que os jovens organizados em torno de tema que é a literatura, que é a escrita, que é a oralidade, pra mim é importante porque a gente tem distanciado cada vez mais a nossa juventude desse lugar, ter espaços que fomente isso com música, com arte, com debate, com discussão são essenciais então pra mim é uma alegria e acho que mais uma pedrinha, tijolinho que a gente coloca na defesa de uma sociedade mais crítica, pensante e com uma juventude cada vez mais pulsante e tomando as decisões do país”, afirmou.
“Acho que trazendo os jovens pra cá, reunindo autores, cantores, poesia, fazendo com que a periferia entenda qual é o lugar dela e qual é o lugar que a educação cumpre na vida dela. É nas periferias que se têm dificuldade de acesso à vaga na creche, à vaga na escola, a mãe não tem com quem deixar o filho pra ir pra escola, as crianças evadem da escola. Eu acho que espaços como esse podem fazer com que cada vez mais a nossa juventude, em especial a nossa juventude periférica, possa entender a literatura, a juventude periférica possa entender a literatura, a arte e a cultura perto dela, e não só perto dela como algo a ser consumido, mas ela como parte da construção desse lugar, ela como uma agente produtora disso”, acrescentou.
Érika Hilton na Presidência?
Em declaração durante coletiva de imprensa, Érika Hilton foi questionada sobre a possibilidade de concorrer à Presidência da República, em 2026. Como resposta, apesar do desejo, ela ressaltou inicialmente que não poderia fazê-lo por não ter a idade mínima indicada pela Constituição Federal. Ademais, ressaltou a correlação de forças entre o Governo e o Congresso Nacional.
“Não passou pela minha cabeça porque eu não tenho idade. A constituição exige a idade mínima de trinta e cinco anos, e eu não terei ainda trinta e cinco anos em dois mil e vinte e seis […] ser presidente do Brasil com uma composição do Congresso Nacional que nós temos hoje é desafio extremamente terrível”, contou.
“O Congresso Nacional tem uma correlação de força muito difícil pra nós, então antes de pensar em ser presidente da república quando tiver uma idade mínima pra me colocar nesse cargo, eu quero continuar semeando no coração da nossa juventude, dos nossos mais velhos, da nossa sociedade sentimento de que eles precisam aprender a votar, de que eles precisam votar, de que eles precisam participar do processo das eleições não só pra prefeito, governador e presidente da república, mas pra vereador, pra deputado estadual, pra deputado federal, pra senador porque assim quem sabe quando nós despertarmos essa dia me tornar presidente da república num Congresso Nacional menos odioso menos nefasto e que está sempre pronto pra colocar uma faca no pescoço do governo que não atenda às suas exigências”, disparou.