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Bancada baiana se divide, mas maioria vota contra decreto de Lula sobre IOF

 Bancada baiana se divide, mas maioria vota contra decreto de Lula sobre IOF

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu, na quarta-feira (25), uma derrota histórica no Congresso Nacional com a derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/2025 foi aprovado por ampla maioria na Câmara dos Deputados e, em seguida, também chancelado pelo Senado.

Em uma sessão semipresencial na Câmara, foram 383 votos favoráveis e 98 contrários. No Senado, por sua vez, a votação foi simbólica.

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A maioria da bancada baiana acompanhou o plenário: dos 39 deputados, 22 votaram pela derrubada do decreto, 11 foram contrários e seis se ausentaram da votação.

Mesmo aliados do governo Lula, Mário Negromonte Jr. (PP), Neto Carletto (Avante) e Pastor Sargento Isidório (Avante) votaram a favor da suspensão do decreto. Também chamou atenção a ausência de todos os deputados do PSD baiano na votação, embora eles já tenham aprovado a urgência do projeto.

Essa foi a primeira vez, em 30 anos, que um decreto presidencial foi revogado pelo Congresso. A última derrubada ocorreu em 1992, durante o governo de Fernando Collor de Mello. Na época, o governo tentava mudar regras para pagamentos de precatórios.

Confira abaixo os votos dos baianos:

Favorável:

  • Adolfo Viana (PSDB)
  • Alex Santana (Republicanos)
  • Arthur Oliveira Maia (União Brasil)
  • Capitão Alden (PL)
  • Claudio Cajado (PP)
  • Dal Barreto (União Brasil)
  • Elmar Nascimento (União Brasil)
  • Félix Mendonça Jr (PDT)
  • João Leão (PP)
  • João Carlos Bacelar (PL)
  • José Rocha (União Brasil)
  • Leo Prates (PDT)
  • Leur Lomanto Jr. (União Brasil)
  • Márcio Marinho (Republicanos)
  • Mário Negromonte Jr (PP)
  • Neto Carletto (Avante)
  • Pastor Sargento Isidório (Avante)
  • Paulo Azi (União)
  • Raimundo Costa (Podemos)
  • Ricardo Maia (MDB)
  • Roberta Roma (PL)
  • Rogéria Santos (Republicanos)

Contrário:

  • Alice Portugal (PCdoB)
  • Bacelar (PV)
  • Daniel Almeida (PCdoB)
  • Ivoneide Caetano (PT)
  • Jorge Solla (PT)
  • Joseildo Ramos (PT)
  • Josias Gomes (PT)
  • Lídice da Mata (PSB)
  • Valmir Assunção (PT)
  • Waldenor Pereira (PT)
  • Zé Neto (PT)

Ausente:

  • Antonio Brito (PSD)
  • Charles Fernandes (PSD)
  • Diego Coronel (PSD)
  • Gabriel Nunes (PSD)
  • Otto Alencar Filho (PSD)
  • Paulo Magalhães (PSD)

PDL não precisa de veto presidencial

O projeto de decreto legislativo não passa pela sanção presidencial, pois é de competência exclusiva do Congresso.

Como já foi aprovado pela Câmara e pelo Senado, o texto será promulgado pela Mesa do Congresso Nacional e publicado no Diário Oficial da União (DOU). A partir da publicação, o decreto do governo Lula perde a validade imediatamente.

Governo avalia acionar STF

Integrantes da base do governo Lula avaliam recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre IOF.

A justificativa é que não houve abuso nos valores definidos pela medida, apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

A ação é defendida pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), que afirmou em publicação no X (ex-Twitter) que não há base jurídica para o PDL aprovado no Congresso.

“A arrecadação prevista para 2025, que era de R$ 20 bilhões no decreto anterior, caiu para R$ 12 bilhões com o novo decreto”, escreveu a ministra.

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