Bruno Reis cobra isenção do ICMS fixado pelo Governo para redução na tarifa do transporte público

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Presente no Furdunço, realizado neste domingo (23), no circuito Orlando Tapajós (Ondina-Barra), o prefeito Bruno Reis (União Brasil) falou sobre a tarifa do transporte público de Salvador.
No dia 4 de janeiro, a passagem de ônibus em Salvador teve um aumento de 40 centavos. Assim, o valor passou de R$ 5,20 para R$ 5,60.
Dessa forma, o prefeito Bruno Reis cobra a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) para redução do impacto na tarifa do transporte público.
“O que tinha que fazer era isentar o ICMS, como todos os estados isentam, uns chegam a zerar o ICMS, outros dão desconto para reduzir o impacto na tarifa do transporte público. Só o ICMS representa 22 centavos na tarifa. Infelizmente eu tenho dito isso, gente. Por que a cesta básica da Bahia é a mais cara do Brasil? Por que o óleo diesel combustível da Bahia é o mais caro do Brasil? Por que a gente vê esses produtos terem um aumento expressivo em relação ao Estado? Porque o ICMS da Bahia é o mais alto do Brasil”, critica Bruno Reis.
Tarifa do metrô mantida
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciou nesta quinta-feira (20) que decidiu manter o valor da tarifa do sistema metroviário entre Salvador e Lauro de Freitas. A novidade foi anunciada em coletiva de imprensa, realizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, após especulação de um possível aumento. Assim, a tarifa segue de R$ 4,10.
Bruno Reis analisou a movimentação do Governo em não realizar o reajuste da tarifa do metrô.
“Ele [Jerônimo Rodrigues] não deveria dar reajuste, até porque o maior beneficiário é o metrô, que fica com 61% da tarifa. A tarifa técnica do metrô é muito mais baixa do que a tarifa técnica do transporte público, porque não precisa pagar motorista, cobrador, não precisa pagar óleo diesel, não precisa trocar pneu. Então realmente depois que eu fui obrigado a dar o reajuste porque está na força contratual, ele não deveria dar o reajuste e quem ganha com isso é a população da cidade”, diz Bruno Reis.
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