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Exercícios aeróbicos podem ser aliados na prevenção do Alzheimer, segundo estudo

 Exercícios aeróbicos podem ser aliados na prevenção do Alzheimer, segundo estudo

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Um novo estudo realizado pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, e pela Universidade Federal de São Paulo, sugere que o exercício aeróbico regular – caminhar e correr (seja na rua ou na esteira); nadar, andar de bicicleta ou dançar – pode ser eficaz na prevenção da doença de Alzheimer.

A descoberta fornece uma nova esperança na luta contra esse distúrbio neurológico tão debilitante, que causa perda de memória e confusão, resultado de alterações cerebrais que prejudicam as células, causando os sintomas da doença.

“Quando feitos corretamente, com orientação e para essa finalidade, os exercícios podem ser aliados poderosos no combate ao Alzheimer e a outras doenças”, explica Allan Lacerda, Coordenador na Rede Alpha Fitness.

Os pesquisadores se concentraram no hipocampo, uma região do cérebro que regula a memória e o aprendizado. Suas descobertas revelaram que exercícios aeróbicos, como a corrida e o ciclismo, podem ajudar a proteger e reconstruir o cérebro.

Por se tratar de uma doença cerebral degenerativa, o Alzheimer não tem cura, e acaba afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Embora saibamos que o exercício ajuda a retardar o declínio cognitivo, o estudo revela como ele preserva as células cerebrais em um nível mais profundo.

Os pesquisadores descobriram que o exercício aeróbico reduziu a inflamação cerebral em torno de 55% a 68%, o que é crítico para a saúde cognitiva. O estudo demonstrou também conectividade aprimorada entre as células cerebrais, resultando em melhor equilíbrio e coordenação no cérebro envelhecido.

Esses resultados sugerem que o exercício aeróbico não apenas mantém as células cerebrais mais saudáveis, mas também ajuda a restaurar funções importantes. Isso pode desempenhar um grande papel na prevenção de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.

“A prática regular de exercícios pode ajudar a reduzir dores, melhorar a função articular, equilibrar o diabetes, evitar doenças cardíacas, e também retardar a progressão do alzheimer e outras doenças, conforme essa última pesquisa revela”, afirma Lacerda.

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Fonte: PS Notícias

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