Grupo se mobiliza por criação de faculdade de educação física e atualização curricular na Ufba
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Estudantes e profissionais da área de Educação Física da Universidade Federal da Bahia (Ufba) fizeram uma mobilização, nesta quarta-feira (6), para garantir que o curso de Educação Física da instituição ganhe mais autonomia, com a criação de uma faculdade própria com espaço adequado às necessidades dos estudantes e atualização do currículo.
Atualmente, o curso funciona como um anexo à Faculdade de Educação (Faced), sem um campus exclusivo, o que limita as possibilidades de desenvolvimento acadêmico e profissional na área.
O estudante Lelciu Muniz desabafou ao PSNotícias:
“Nesses três dias (4, 5 e 6 de novembro), o curso de Educação Física da Universidade Federal da Bahia está, no momento, se mobilizando internamente, buscando a construção e a edificação da Faculdade de Educação Física. Então, o grupo de docentes e discentes tem se reunido esses três dias para pensar quais serão as estratégias dos próximos passos para poder conseguir contemplar esse sonho de 40 anos que muitas pessoas anteriormente, professores, alunos, tentaram e estamos aí nesse caminho. Hoje, em especial, dia 6, fizemos uma assembleia geral, criando um documento para poder unificar essas ideias, dessas discussões entre o corpo docente e discente para pensar os movimentos que a gente vai ter futuramente pra poder conquistar a Faculdade de Educação Física”.
A principal demanda é a criação de uma faculdade independente, que ofereça infraestrutura e recursos próprios para o bom desempenho dos cursos de licenciatura e bacharelado. O bacharelado em Educação Física é um dos mais procurados por estudantes, mas a Ufba ainda não oferece essa modalidade de curso devido à falta de uma faculdade específica e ao espaço inadequado para a formação dos futuros profissionais.
A estrutura utilizada para as práticas do curso, o Centro de Educação Física e Esportes (Cefe), localizado em Ondina, é apontada como uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos alunos.
“O local é mal estruturado, precário e não seguro. Além disso, o Cefe não é exclusivamente utilizado pelo curso de Educação Física, o que dificulta ainda mais a utilização do espaço e compromete a qualidade do aprendizado prático”, pontua o estudante Jonas dos Anjos.
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