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Grupos especializados em investigações complexas vão atuar no caso das 12 mortes em Fazenda Coutos

 Grupos especializados em investigações complexas vão atuar no caso das 12 mortes em Fazenda Coutos

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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou procedimento para acompanhar as investigações policiais no caso que resultou em 12 mortes no bairro de Fazenda Coutos 3, no Subúrbio de Salvador. O caso aconteceu na tarde de terça-feira de Carnaval (4), na localidade do Madeirite.

Por designação do procurador-geral de Justiça Pedro Maia, chefe do MP, a apuração será acompanhada pelos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp).

“O Ministério Público lamenta profundamente o ocorrido, pela perda de vidas e pela situação de pânico de que a comunidade foi vítima. Estamos em interlocução direta com as autoridades policiais e forças de segurança, acompanhando todos os passos da investigação, com o Gaeco e o Geosp, no levantamento das informações, principalmente das perícias, para que todas as circunstâncias sejam apuradas com a devida transparência. Esse é o propósito e objetivo comum de todos os órgãos de Estado envolvidos no esclarecimento dos fatos”, disse o chefe do MP-BA.

MP: doze mortes em Fazenda Coutos
Foto: Divulgação/SSP

Na tarde de quarta-feira (5), representantes do Ministério Público da Bahia e das Secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) se reuniram para discutir encaminhamentos quanto às investigações sobre a intervenção policial que resultou nas 12 mortes. De acordo com a polícia, as 12 pessoas eram suspeitas de integrarem uma facção criminosa.

MP, governo e transparência

“É dever das instituições de Estado assegurarem máxima transparência nas suas ações, em especial quando há mortes envolvidas. O Governo do Estado colaborará para que o Ministério Público, órgão responsável pelo controle externo da atividade policial, tenha pleno acesso aos dados da ocorrência de Fazenda Coutos. E que o Poder Judiciário e os órgãos de correição da própria Polícia Militar possam se manifestar tecnicamente sobre o processo”, ressaltou o secretário Felipe Freitas.

O encontro contou com a presença do PGJ Pedro Maia; dos secretários Marcelo Werner e Felipe Freitas; do comandante da Política Militar, coronel Paulo Coutinho; da delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito; do subsecretário da SSP Marcel de Oliveira. Também participaram o secretário-geral adjunto do MPBA, promotor de Justiça Luís Alberto Vasconcelos; dos coordenadores do Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim), do Gaeco e do Geosp, respectivamente, promotores de Justiça Adalto Araújo, Luís Neto e Ernesto Medeiros; da diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Andréa Ribeiro; e do diretor do Departamento de Inteligência (DIP), delegado Ivo Tourinho.

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Fonte: PS Notícias

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