Mauro Cid tem prisão decretada e revogada logo em seguida pelo STF

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta sexta-feira (13), mandados de busca e apreensão contra o tenente-coronel Mauro Cid, delator e réu na ação penal sobre a tentativa de golpe. A operação faz parte de uma investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de Cid de obter cidadania portuguesa para deixar o Brasil.

Primeiro foi divulgado que havia um mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que ele teria sido preso. Minutos depois, no entanto, a defesa afirmou que o pedido de prisão chegou a ser feito, mas foi revogado.

Apesar disso, Mauro Cid deverá prestar depoimento ainda nesta sexta-feira, às 11h, na sede da PF, em Brasília.

Ex-ministro de Bolsonaro preso

Mais cedo, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado foi preso. Segundo a PF e a PGR, há indícios de que ele tentou ajudar Mauro Cid a fugir do país, solicitando ao consulado português em Recife um passaporte português em nome do militar.

Na segunda-feira (9), a PGR pediu a abertura de um inquérito para que Machado fosse investigado por obstrução de investigações. Na peça, o órgão também requer o cumprimento de medidas cautelares de busca e apreensão e a retirada do sigilo de dados telemáticos e telefônicos.

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