Micareta de Feira: Procura por atendimentos em unidades de saúde diminui no 2º dia de festa

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As unidades avançadas de pronto atendimento à saúde do folião da Micareta 2025 registraram 57 atendimentos na noite desta sexta-feira (2), segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. O número representa uma queda em relação ao primeiro dia do evento, quando 91 pessoas buscaram os serviços médicos.
Dos atendidos nesta sexta, 33 foram homens (57,9%) e 24 (42,1%) mulheres, totalizando 57 pessoas acolhidas com quadros clínicos variados. Entre os principais motivos de atendimento estão cefaleia, náuseas e vômitos, hipertensão, uso excessivo de álcool, contusões e casos de agressão física. Apenas um paciente precisou ser transferido para o Hospital Geral Clériston Andrade por convulsão.
As estruturas de atendimento começaram a funcionar na quinta-feira e operam diariamente das 15h às 3h da madrugada, oferecendo suporte completo aos foliões que participam da festa. Técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, assistente social, coordenadores, supervisores e corpo administrativo compõem as equipes.
O serviço conta ainda com cirurgião bucomaxilofacial para atendimentos de traumas envolvendo boca, nariz, bem como mandíbula e pescoço.
O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, destacou a importância da estrutura montada para garantir um suporte rápido e eficaz durante a folia.
“Nosso objetivo é oferecer acolhimento imediato e resolutividade, assegurando que os foliões possam aproveitar a festa com segurança. A queda no número de atendimentos é um indicativo positivo de que as ações preventivas estão funcionando”, afirmou.
Vigilância Sanitária
A Vigilância Sanitária realizou 607 inspeções em barracas, trailers e ambulantes. O órgão realizadou 247 apreensões, sendo 205 unidades de medicamentos e 42 latas de cerveja vencidas. Não houve notificação por intoxicação alimentar.
Vigilância Epidemiológica
A Vigilância Epidemiológica aplicou 24 doses de vacinas, sendo Covid, antirrábica, DT, bem como de influenza. Já o Cerest (Centro de Referência Municipal em Saúde do Trabalhador) fez 25 inspeções em camarotes, assim como blocos e barracas, além de 45 abordagens educativas. Não há registro de trabalho infantil.
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