'Muita gente querendo aparecer', dispara Bruno Reis sobre passarela dos ambulantes no Carnaval

Bruno Reis também sugeriu que o tema pode estar sendo usado para enredo político

Após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendar que a Prefeitura de Salvador não libere o acesso e o uso da estrutura de passarelas montada para os ambulantes na Barra até que o alvará tenha sido expedido e que órgãos deem pareceres técnicos, atestando a segurança para trabalhadores e pessoas, o Prefeito Bruno Reis comentou que “não há medidas adicionais a serem tomadas, pois a estrutura está em processo de montagem”, na manhã desta sexta-feira (2). 

Ele, inclusive, sugeriu que o assunto esteja sendo utilizado em enredo político já que é ano eleitoral. 

“Tinha muita gente querendo aparecer e, no final das contas, caiu do cavalo. Não há medida a ser adotada, pois a estrutura está sendo montada. Assim que obtivermos os devidos pareceres, ela entrará em funcionamento. A medida que a prefeitura pode adotar é continuar implementando a plataforma, e vamos seguir com esse curso”, comentou o gestor.

“É óbvio que em ano eleitoral os temas acabem tendo um ingrediente e tempero político, mas tenho convicção de que o que estou fazendo é o melhor. Onde chego, todas as pessoas elogiam a preocupação que estamos tendo com os ambulantes”, completou.

O órgão também fez a recomendação de que a estrutura não seja utilizada no “Fuzuê” e “Furdunço”, que acontecem no sábado (3) e domingo (4).

A vice-prefeita Ana Paulo Matos também comentou sobre as recomendações do MP na manhã desta sexta.

“O que o Ministério Público pede são algumas preocupações, que a gente demonstre a responsabilidade técnica e questões estruturais para que, a partir disso, exista a possibilidade de utilização [da passarela]. O prefeito já garantiu que ele é o mais interessado nessa segurança. Agora, a própria população, desde o ano passado, vem nos exigindo novas estratégias, uma inovação e um cuidado com o ambulante, tanto que, neste ano, graças a Deus, não foi visto filas e há não ver filas, percebemos que a estratégia de inovação pode gerar questionamento, mas funciona. Então, o mesmo que a gente fez com a inscrição [dos ambulantes] online e que deu super certo”, disse ela.