Otto Alencar nega indicação de filho para vaga em Tribunais de Contas

O senador Otto Alencar (PSD-BA) negou qualquer indicação do filho dele, o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD-BA), para ocupar vaga, seja nos Tribunais de Contas, seja do Estado (TCE-BA) ou dos Municípios (TCM-BA).

De acordo com o colunista Victor Pinto, o nome do deputado federal passou a circular, nos bastidores, para ocupar uma cadeira, na Corte de Contas estadual, que será aberta com a aposentadoria compulsória do conselheiro Antônio Honorato, prevista para julho deste ano. Entre 2004 e 2010, o pessedista foi conselheiro do TCM-BA.

Contudo, em entrevista ao jornalista, Otto negou qualquer articulação para “beneficiar” o filho. O senador garantiu que a “parceria com o governador Jerônimo Rodrigues” é baseada “na governabilidade”.

“Não há nenhum tipo de negociação para que meu filho vá para o TCE ou o TCM. Isso não faz parte de qualquer acordo político. Minha parceria com o governador Jerônimo Rodrigues é baseada na governabilidade e na busca por avanços para a Bahia, e não está condicionada à distribuição de cargos públicos”, afirmou Otto.

Jerônimo abre o jogo sobre indicação de Florence a Tribunais de Contas

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), comentou as especulações em torno da indicação do nome de Afonso Florence, secretário estadual da Casa Civil, para o cargo de Conselheiro dos Tribunais de Contas, especificamente ao TCE-BA.

A Corte, desde setembro do ano passado, possui uma vaga aberta após o falecimento de conselheiro do TCE-BA, Pedro Lino. Nos bastidores, a movimentação serviria para alocar a secretária de Saúde da Bahia, Roberta Santana, para a pasta atualmente ocupada por Florence.

“Eu não tratei isso com ninguém. Não tem isso na minha mesa, na mesa de ninguém”, disse Jerônimo Rodrigues, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (14), durante a inauguração da nova sede da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deltur) e o modelo de atendimento do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) na 14ª Delegacia Territorial da Barra, em Salvador.

“Eu estou aguardando porque essa vaga agora é uma vaga que está judicializada, então tenho que aguardar. Agora eu espero que a gente possa sanar isso na justiça e a gente possa discutir”, prosseguiu o gestor.