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Salvador é capital com maior queda de desocupação do Brasil

 Salvador é capital com maior queda de desocupação do Brasil

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Salvador registrou queda de quatro pontos percentuais, no número de desocupação, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). No 3º trimestre de 2024, a capital baiana teve taxa de desocupação de 11%, enquanto no trimestre anterior, a taxa foi de 15%.

Com isso, Salvador teve a maior queda na desocupação entre todas as cidades pesquisadas. Se a comparação for com o mesmo período do ano passado, no terceiro trimestre de 2023 a taxa era de 15,1% – ou seja, houve uma redução, em um ano, de 4,1 pontos percentuais. Os dados da Pnad foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22).

Segundo a pesquisa, a população ocupada em Salvador neste terceiro trimestre é de 1,4 milhão de pessoas, 107 mil a mais do que o observado no trimestre anterior. Entre os setores econômicos que mais cresceram estão trabalhadores de serviços, assim como vendedores de comércios e mercados; trabalhadores qualificados, operários e artesãos da construção,das artes mecânicas e afins; e ocupações elementares.

Mila Paes, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), afirma que a geração de empregos é um desafio estrutural de Salvador, e a Prefeitura decidiu encará-lo. Por isso, lançou programas como o Treinar para Empregar, que já capacitou quase 70 mil pessoas desde 2021. Para os próximos quatro anos, a meta é de atender outras 100 mil.

“Identificamos setores estratégicos da cidade que estão em crescimento, como construção civil, energia solar, saúde, logística e varejo. Diante disso, criamos trilhas de formação para as pessoas nesses setores. Além disso, oferecemos toda a intermediação de mão-de-obra com o Simm. Ou seja, é o maior programa de capacitação da história de Salvador, e crescerá ainda mais a partir do ano que vem”, disse Mila Paes.

Outras iniciativas, como o Invista Salvador, visam facilitar a abertura e a chegada de empresas na capital baiana.

“São projetos para auxiliar a quem quer investir, a quem quer gerar trabalho na cidade. Através do programa, a gestão municipal dá a mão ao investidor e ao empresário e acompanha a jornada dele desde o interesse até a abertura do negócio”, completou Mila Paes.

Dados de desocupação da Bahia

Já a Bahia registrou taxa de desocupação de 9,7%, no terceiro trimestre de 2024, a menor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNADC), iniciada em 2012. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados nesta sexta-feira (22). O estado baiano está entre os sete que apresentaram queda significativa da taxa de desemprego, na passagem do segundo para o terceiro trimestre do ano.

Ao longo do ano, a Bahia tem liderado a geração de empregos no Nordeste, em quase todos os meses computados. De acordo com o titular da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães, a redução da taxa de desocupação decorre do aquecimento da economia, fruto de políticas públicas implementadas pelo Governo do Estado, aliadas a ações do Governo Federal.

“A política de valorização do salário mínimo e dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC) tem um impacto significativo em um mercado de trabalho como o nosso. Além disso, temos os investimentos públicos, em programas como o PAC, e os investimentos do Governo do Estado. A Bahia é o segundo estado brasileiro em investimentos públicos, ultrapassando os R$ 6 bilhões até outubro. O Governo do Estado tem investido, também, na qualificação profissional, preparando mão de obra para ocupar os postos de trabalho”, pontuou.

Além disso, a pesquisa mostra que a taxa de desocupação, na Bahia, caiu 1,4% frente ao trimestre anterior, passando de 11,1% para 9,7%. A princípio, comparado com o 3º trimestre de 2023, a redução foi de 3,3%, o que representa uma redução de 262 mil pessoas em desocupação. Entre os ocupados no 3º trimestre de 2024, houve aumento de 5,5% (ou 89 mil) no número de empregados no setor privado, com carteira assinada.

Entre as 11 atividades econômicas contabilizadas, nove apresentaram aumento no número de pessoas ocupadas. O destaque é o setor de Serviços, com aumento de 128 mil pessoas ocupadas, no 3º trimestre de 2024, em relação ao trimestre anterior. No subsetor de Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, houve aumento de 36 mil pessoas. O número representa acréscimo de 3,0% na variação trimestral.

Serviços domésticos registraram elevação de 49 mil pessoas em relação ao trimestre anterior. Enquanto os classificados como ‘Outros Serviços’ apresentaram o aumento de 10,7% (ou 33 mil) no mesmo período de comparação. As únicas atividades com redução no número de ocupação foram a Construção e o setor de Transporte, Armazenagem e Correio.

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Fonte: PS Notícias

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