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SUS substitui Papanicolau por teste de DNA para detecção do HPV

 SUS substitui Papanicolau por teste de DNA para detecção do HPV

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A partir de maio, o SUS começará a substituir gradualmente o exame Papanicolau pelo teste molecular RT-PCR, que detecta o DNA do HPV — principal causador do câncer de colo do útero.

A mudança começa por Pernambuco, com previsão de alcançar 435 mil mulheres em um ano, e pode se expandir para outros estados como Minas Gerais. O novo teste apresenta 97% de sensibilidade, permite maior intervalo entre coletas (de três para cinco anos) e a Atenção Primária à Saúde poderá adotá-lo até 2026.

O Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) desenvolveu e a Anvisa aprovou o kit, que identifica 14 subtipos de HPV de alto risco.

O RT-PCR detecta o HPV antes das lesões, aumentando as chances de diagnóstico precoce, enquanto o Papanicolau vê células alteradas. Estudos apontam que ele pode identificar o HPV cancerígeno até dez anos antes do desenvolvimento da doença, tornando o tratamento mais simples e menos oneroso.

Como era com o Papanicolau?

De todos os cânceres causados pelo HPV, 93% são de colo do útero. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tumor é o terceiro mais comum entre as mulheres. São 6,5 mil mortes por ano, ou seja, uma morte a cada 90 minutos.

Além de oferecer a vacina contra o HPV, os profissionais de saúde também realizam a prevenção por meio do teste de Papanicolau (citologia oncótica cervical). No exame ginecológico, o médico colhe amostras do tecido do colo uterino e encaminha para análise em laboratório. A partir daí, é feita a identificação de alterações celulares causadas pelo HPV, ou seja, lesões pré-cancerígenas provocadas pelo vírus.

Especialistas recomendam o teste para mulheres de 25 a 64 anos com vida sexual ativa. Após dois exames anuais consecutivos com resultado normal, as pacientes devem repeti-lo a cada três anos. No entanto, os profissionais consideram a performance do Papanicolau mediana, já que o exame pode não identificar lesões pré-cancerígenas e até tumores já estabelecidos.

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Fonte: PS Notícias

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